Colapso do World Trade Center

O colapso do World Trade Center visto de Williamsburg, Brooklyn.

O colapso do World Trade Center (WTC) aconteceu a 11 de setembro de 2001, como resultado da série de ataques terroristas coordenados pela al-Qaeda, nos quais os seus aliados sequestraram quatro aviões comerciais, vindo dois deles a colidir contra o empreendimento. O primeiro desmoronamento ocorreu na Torre Sul (2 World Trade Center) às 9h59 locais, em menos de uma hora após o embate da aeronave, seguindo-se a Torre Norte (1 World Trade Center) às 10h28 (segundo o horário de Nova Iorque).[nota 1] Mais tarde nesse mesmo dia, a 7 World Trade Center ruiu às 17h21 devido aos fogos da primeira torre. Morreram 2 752 pessoas, incluindo todos os 157 passageiros, os tripulantes e sequestradores a bordo dos dois aviões, além de que foram causados grandes e diversos danos nos edifícios circundantes. Os detritos expelidos durante o desabamento das duas torres provocaram a destruição de mais de uma dúzia de outras estruturas adjacentes e nas proximidades.

Imediatamente após os ataques, foi formada uma equipa de especialistas em engenharia, constituída pela Sociedade Americana de Engenheiros Civis (SEI/ASCE) e Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA), para realizar um estudo de desempenho do edifício (BPS). Os resultados do relatório foram divulgados em maio de 2002, revelando que os impactos das aeronaves causaram ​​"danos estruturais extensos, incluindo o colapso localizado" e que os incêndios resultantes "enfraqueceram ainda mais as estruturas de aço, o que levou ao desmoronamento total". Os responsáveis fizeram ainda recomendações para estudos de engenharia mais detalhados sobre o desastre.

Posteriormente, foi conduzida uma investigação mais aprofundada pelo National Institute of Standards and Technology (NIST), que também consultou entidades de terceiros. Finda em setembro de 2005, os investigadores que estiveram à frente da pesquisa revelaram que não encontraram nada de anormal na estrutura das torres, observando que a gravidade dos ataques e a magnitude da destruição foi além de qualquer experiência presenciada nos Estados Unidos no passado. A agência também enfatizou o papel dos incêndios e revelou que os pisos cederam para dentro das colunas do perímetro: "Isto resultou no encurvamento das colunas para o interior do perímetro e da falha da face sul do WTC 1 e da este do WTC 2, iniciando-se o colapso de cada uma das torres".

A limpeza do local prolongou-se por oito meses e envolveu várias operações, muitos empreiteiros e subempreiteiros, com custos avaliados em centenas de milhões de dólares. A demolição dos edifícios circundantes que estavam danificados continuou mesmo com a construção das novas imediações para substituir a primeira torre, One World Trade Center, que foi estruturalmente concluída em 10 de maio de 2013, após a colocação do componente final no topo do arranha-céu. De todo o empreendimento destruído, até à data, o One World Trade Center, 4 World Trade Center e 7 World Trade Center foram totalmente substituídas.
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